Mostrando postagens com marcador ok. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ok. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

GHOSH, AMITAV - O PALÁCIO DE ESPELHO - LITERATURA INDIANA

   O PALÁCIO DE ESPELHO
Amitav Ghosh
AMITAV GHOSH(AUTOR)

    "Uma vez conquistada, sua lealdade era dada com sinceridade, sem nenhuma daquelas condições não-expressas com que as pessoas geralmente se protegem da traição." (p. 57)

      Sinopse: Romance épico do indiano Amitav Ghosh, O Palácio de Espelho baseia-se na trajetória da vida de um menino órfão e pobre, Rajkumar Raha, surpreendido em meio à invasão britânica da Birmânia, país que há época era completamente alfabetizado, não se sabia de nenhum analfabeto, posto que a política era a de alfabetização plena, isto em 1885. Os dias eram aziagos e estava-se às vésperas da expulsão da Família Real birmanesa, o menino acidentalmente visualiza uma menina e se descobre apaixonado por uma bela pajem da rainha. Numa arrebatadora história de amor e guerra, a trama acompanha a trajetória de três famílias cujos destinos se entrelaçam, numa saga familiar que nos transporta a culturas distantes e nos transforma em testemunhas do fim da monarquia birmanesa e da ascensão e queda do império britânico.
                      
           Como a história se passa em vários lugares exóticos e diferentes na: Índia, Birmânia e Malásia principalmente, o romance de Amitav Ghosh vem  com o mapa, que se vê acima. Ele é essencial para que nos localizemos no espaço tempo do romance; sem ele, perderia-mo-nos facilmente na geografia  complicada  daqueles países do sul da Ásia. Pode--se sempre recorrer ao mapa para localizar a informação que nos é dada, quando surge um nome de cidade desconhecido.
    A trama é tão bem urdida, a linguagem tão envolvente, que nos esquecemos, que temos que fazer outras coisas, como:comer, dormir, trabalhar, etc. 
       Desafio você a lê-lo e tentar parar...   
O autor neste livro usou o pronunciamento de uma ativista birmanesa em prol da democracia, ela não é apenas uma ativista é a ativista Aung San Suu Kyi, que inspirou o U2 com a músicA WALK ON.
Descrição parcial da ditadura Myanmar:
"A cada ano os generais pareciam ficar mais poderosos, enquanto o resto do país se enfraquecia; os militares eram como íncubos, sugando a vida de seu hospedeiro. (…) morreu na prisão de Insein, em circunstâncias que não foram explicadas. Seu corpo foi levado para casa com marcas de tortura e a família não teve direito a um enterro público. Um novo regime de censura foi instalado, desenvolvido a partir dos alicerces do sistema deixado pelo velho Governo Imperial. Todo livro e revista tinha de ser apresentado a um Comitê de Exame de Imprensa para ser lido por um pequeno exército de capitães e majores." (p. 558)

Abaixo a música do U2:
WALK ON
U2
Autor: U2;
escrita sobre a ativista birmanesa Aung San Suu Kyi
ÁLBUM: All That You Can't Leave Behind
Island Records no Reino Unido e Interscope Records nos Eua
GÊNERO: ROCK IRLANDÊS
ANO: 2000
"And love is not the easy thing
Is the only baggage that you can bring
Love is not the easy thing
The only baggage you can bring
Is all that you can't leave behind"

And if the darkness is to keep us apart
And if the daylight feels like it's a long way off
And if your glass heart should crack
And for a second you turn back
Oh, no, be strong

Walk on! Walk on!
What you got, they can't steal it
No, they can't even feel it
Walk on! Walk on!
Stay safe tonight

You're packing a suitcase for a place
None of us has been
A place that has to be believed to be seen
You could have flown away
A singing bird in an open cage
Who will only fly, only fly for freedom

Walk on! Walk on!
What you got, they can't deny it
Can't sell it, or buy it
Walk on! Walk on!
You stay safe tonight

And I know it aches
How your heart it breaks
You can only take so much
Walk on! Walk on!

Home!
Hard to know what it is
If you never had one
Home!
I can't say where it is
But I know I'm going
Home!
That's where the hurt is

And I know it aches
And your heart, it breaks
And you can only take so much
Walk on!

You've got to leave it behind:

All that you fashion
All that you make
All that you build
All that you break
All that you measure
All that you feel
All this you can leave behind
All that you reason, it's only time
And I'll never fill up all I find
All that you sense
All that you scheme
All you dress-up
All that you've seen
All you create
All that you wreck
All that you hate

domingo, 2 de novembro de 2014

ADAPTAÇÃO HELOISA PRIETO - O IMPERADOR AMARELO - FABULAS E LENDAS DA CHINA

O IMPERADOR AMARELO

ADAPTAÇÃO DE HELOISA PRIETO


FICHA TÉCNICA
TÍTULO: O IMPERADOR AMARELO
TÍTULO ORIGINAL: HUANG DI ou HUANG-TI
AUTOR: VÁRIOS AUTORES
VOL. ÚNICO
ORIENTAÇÃO: BLAISE, PAULO
ADAPTAÇÃO: de HELOISA PRIETO
LITERATURA:CHINESA FÁBULAS E LENDAS
GÊNERO: FICÇÃO INFANTO JUVENIL
EDITORA: MODERNA, SP
EDIÇÃO: 1ª
ANO: 2006
IDIOMA: Português
ESPECIFICAÇÕES: Brochura|110 páginas
ISBN: 978-85-1605-044-3
INÍCIO DA LEITURA: 11/01/2021
TÉRMINO:00/01/2021(PANDEMIA).
 
SINOPSE:
 
          A primeira parte de O imperador amarelo reúne uma seleção de fábulas e lendas chinesas tradicionais, algumas de autores desconhecidos, outras de Mestres e poetas considerados importantes. Nelas estão monges, guerreiros, imperadores, princesas e dragões. Muitas são histórias de ensinamento, ligadas à sabedoria taoísta; outras têm caráter mítico, com imagens de lirismo ou um leve tom humorístico. A segunda parte do livro traz ensinamentos, textos curtos escritos por antigos Mestres para a reflexão e a meditação.
        Escrito por Heloísa Prieto a partir da orientação do escritor, pesquisador e psiquiatra Paulo Bloisa, O Imperador Amarelo reúne aventuras magia e sonhos, propiciando ricas descobertas a partir das palavras dos grandes mestres da Antiga China. Enriquecendo essas narrativas milenares, o traço delicado de Janaina Tokitaka parece transpor o leitor contemporâneo ao estado de fluidez e serenidade almejado pelos antigos aquarelistas taoístas.


        VOU TRANSCREVER UMA DAS LENDAS COMO AMOSTRAGEM:
A PONTE MAL-ASSOMBRAda
      Em Hangchow havia uma ponte que todos diziam ser mal--assombrada. Certa vez, um jovem viajante teve que se esconder debaixo dela para proteger-se de uma tempestade. Ao avistá-lo de cima da ponte, outro viajante cismou que o pobre jovem era um fantasma. Fechou o guarda-chuva e o utilizou como se fosse uma lança para afastá-la. Durante a luta, o jovem foi atirado às águas do rio, mas como nadava muito bem, conseguiu salvar-se. Depois, o jovem saiu correndo assustado pela estrada até encontrar uma casa de luzes acesas. Desesperado, bateu à porta, e quando os moradores o acolheram, disse:
       - Fui atacado por um estranho fantasma de guarda-chuva que queria me matar! Quase morri! Mas, felizmente, consegui escapar!
       - Eu também vi um fantasma hoje! Escondido debaixo da ponte!
      De repente, o jovem e o dono da casa se entreolharam, reconheceram-se e, às gargalhadas, perceberam como tinham sido loucos!
      Na noite seguinte, nessa mesma ponte, um homem sem lanterna caminhava assustado até ouvir um estranho ruído que o acompanhava. Ele se virou e deparou-se com uma cabeça imensa sobre um pequeno corpo. O homem perdeu o ar e ficou paralisado. O corpinho que carregava a cabeça gigante também parou. O homem deu dois passos adiante. O corpinho o imitou. O homem saiu correndo. O corpinho o seguiu. Em pânico, o homem entrou numa cabana, mas antes que conseguisse fechar a porta, o corpinho também entrou logo atrás dele.
   Apavorado, o homem desmaiou. Quando finalmente despertou, viu que estava na cabana, iluminada por uma vela, ao lado de um menino que carregava um cesto na cabeça.
      - Boa noite, senhor - ele disse. - Tenho tanto medo da lenda da ponte mal-assombrada que assim que o vi, aproveitei para ficar a seu lado. Eu o segui porque sabia que o senhor me protegeria de fantasmas. Tenho certeza de que um adulto nunca teria medo das assombrações, não é mesmo?

    HUANG DI /HUANG-TI
     O livro apresenta várias lendas e fábulas chinesas, cada uma de um pensador e algumas de autoria anônima, através dessa leitura, popdemos receber informações contendo mensagens de sabedoria oriental, sabedoria esta que sabemos ser milenar.
       Os textos remetem o leitor a uma reflexão, onde cada conto é uma importante mensagem de sabedoria, de acordo com vivência de cada leitor.

RAYMOND CHANDLER - ASSASSINO NA CHUVA

Assassino na chuva 
                                                  Raymond chandler
FICHA TÉCNICA
TÍTULO: ASSASSINO NA CHUVA
TÍTULO ORIGINAL: KILLER IN THE RAIN
AUTOR: CHANDLER, RAYMOND
TRADUÇÃO: BEATRIZ VIÉGAS-FARIA
LITERATURA: AMERICANA
GÊNERO: POLICIAL
EDITORA: L&PM
EDIÇÃO: 1ª
ANO: 2006
IDIOMA: Português
ESPECIFICAÇÕES: BROCHURA|375 páginas
ISBN: 85-2541-552-9
INÍCIO DA LEITURA: 2006
TÉRMINO:2006

SINOPSE:

Em 'O assassino na chuva', encontramos os primeiros textos de Chandler, publicados nos anos 30 na célebre revista Black Mask, da qual o próprio Hammett era dono. Estes textos - politicamente incorretos, imbuídos da atmosfera ambígua da recessão e passados na Los Angeles que já é a meca do cinema e da perdição - dão conta de um escritor maduro e seguro de suas técnicas. Já nestas histórias estão presentes as descrições especialíssimas e o estilo inconfundível do autor; a habilidade para manipular níveis de tensão e o talento para reinventar um subgênero muitas vezes desvalorizado e elevá-lo ao estado de arte. E, por meio da arte, refletir sobre a natureza violenta do ser humano. Traços e características que culminariam nos romances protagonizados por Philip Marlowe, o mais querido detetive da literatura moderna.

Vida & Obra



Raymond Chandler
     Raymond Chandler foi uma das grandes personalidades da literatura americana do século XX. Pontificou no gênero policial noir, uma vertente, digamos assim, mais intimista e realista do que aquele tipo de literatura de “crime e mistério” que surgiu com Poe, Conan Doyle e Chesterton e que teve seguidores célebres como Agatha Christie, Ruth Rendell, Rex Stout e, de certa forma, Georges Simenon. Chandler e seu mestre Dashiell Hammett desprezavam esta comparação. Seus romances não tinham como elemento-chave o investigador superarguto e suas deduções geniais. Em vez de um elegante Hercule Poirot, de um curioso Padre Brown, um impressionante Sherlock ou seu pai literário, o inspetor Dupin, de Poe, encontramos homens comuns (ou quase) tentando ganhar a vida trabalhando por “25 dólares por dia mais despesas”.       
PISTAS - WEBQUEST GAS
Quando comecei a lê-lo não imaginava a gama de emoções e apreensões que me assaltariam enquanto o lia!
Só lendo-o para apreciá-lo da maneira adequada...

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

ERICH KÄSTNER - EMIL E OS PEQUENOS DETETIVES

EMIL E OS PEQUENOS DETETIVES 
ERICH KÄSTNER
FICHA TÉCNICA
TÍTULO: EMIL E OS PEQUENOS DETETIVES
TÍTULO ORIGINAL: EMIL UND DIE DETEKTIVE
AUTOR: KÄSTNER, ERICH
VOL. ÚNICO
TRADUÇÃO: ANGELA MENDONÇA
LITERATURA: ALEMÃ
GÊNERO: INFANTO-JUVENIL
EDITORA: PAVIO
EDIÇÃO:
ANO: 2009
IDIOMA: Português
ESPECIFICAÇÕES: Brochura|176 páginas
ISBN: 978-85-61396-18-3
INÍCIO DA LEITURA: 13/05/2010
TÉRMINO: 15/05/2010
 
SINOPSE
 
        Nada poderia deixar o pequeno Emil mais feliz e orgulhoso do que poder viajar sozinho pela primeira vez de sua cidadezinha, Neustadt, à capital Berlim. Sua avó e sua prima, Pony Chapeuzinho, o aguardam ansiosas, mas o garoto não chega à rodoviária como o previsto. O que teria acontecido ao jovem Emil? Será que ele está correndo perigo? Este é o ponto de partida de Emil e os detetives, clássico moderno da literatura alemã, escrito por Erich Kästner, um dos autores de livros infantis mais importantes do século XX.
      Ganhador da prestigiada medalha Hans Christian Andersen, Kästner aborda, com leveza, rara fluidez e singeleza, temas importantes como coragem, justiça e, sobretudo, amizade. Na trama, Pony e a avó mal podiam imaginar a emocionante caçada que o primo e neto Emil estava se metendo no encalço do ladrão – um sujeito inicialmente Cortez e distinto – que roubara todo o seu dinheiro no trem enquanto ele dormia, sonhando com Berlim.
Destemido e inteligente, Emil tem um plano para pegar o patife e reaver a soma que sua esforçada mãe tanto suara para conseguir! Para tanto, o menino contará com a ajuda do novo amigo Gustav, o garoto com a buzina, e sua turma para não perder o gatuno de vista nessa perseguição – tão divertida quanto implacável!
       A questão é: conseguirão estes jovens “detetives” ser bem-sucedidos e prender o covarde bandido? Para descobrir, somente lendo a surpreendente e deliciosa aventura policial Emil e os detetives. Uma leitura prazerosa do início ao fim – elementar, caros leitores!


            Mais um autor alemão que nos brinda com um livro infanto-juvenil envolvente!
     Uma trama intrincada, um emaranhado de explicações para a estruturação do livro e de repente uma história fascinante, incomum e incrível, cheia de ternura, carinho e candura. Crianças são protagonistas versus um adulto malandro... Uma tática inusitada e um final mais surpreendente ainda.
         Ressaltando os valores morais e a inocência da criança.
       Vale a pena ler, devora-se-o em pouco tempo. Hummmmm!!! É de lamber o cérebro(parodiando lamber os beiços).E lavar a alma.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

CATULO DA PAIXÃO CEARENSE - A FLOR DO MARACUJÁ

A Flor do Maracujá

Catulo da Paixão Cearense


Encontrando-me com um sertanejo,
Perto de um pé de maracujá,
Eu lhe perguntei:
Diga-me caro sertanejo,
Porque razão nasce branca e roxa,
A flor do maracujá?
Ah, pois então eu lhi conto,
A estória que ouvi contá,
A razão pro que nasci branca i roxa,
A frô do maracujá.
Maracujá já foi branco,
Eu posso inté lhe ajurá,
Mais branco qui caridadi,
Mais brando do que o luá.
Quando a frô brotava nele,
Lá pros cunfim do sertão,
Maracujá parecia,
Um ninho de argodão.
Mais um dia, há muito tempo,
Num meis que inté num mi alembro,
Si foi maio, si foi junho,
Si foi janeiro ou dezembro.
Nosso sinhô Jesus Cristo,
Foi condenado a morrê,
Numa cruis crucificado,
Longe daqui como o quê,
Pregaro cristo a martelo,
E ao vê tamanha crueza,
A natureza inteirinha,
Pois-se a chorá di tristeza.
Chorava us campu,
As foia, as ribeira,
Sabiá tamém chorava,
Nos gaio a laranjera,
E havia junto da cruis,
Um pé de maracujá,
Carregadinho de frô,
Aos pé de nosso sinhô.
I o sangue de Jesus Cristo,
Sangui pisado de dô,
Nus pé du maracujá,
Tingia todas as frô,
Eis aqui seu moço,
A estória que eu vi contá,
A razão proque nasce branca i roxa,
A frô do maracujá

A FLOR DO MARACUJÁ COM PEPEU GOMES

D.H. LAWRENCE - O AMANTE DE LADY CHATTERLEY

 O AMANTE DE LADY CHATTERLEY

D.H. LAWRENCE
FICHA TÉCNICA
TÍTULO: O AMANTE DE LADY
TÍTULO ORIGINAL: LADY CHATERLEY’S LOVER
AUTOR: LAWRENCE, DAVID HERBERT
TRADUÇÃO: RODRIGO RICHTER
LITERATURA: INGLESA
GÊNERO: ROMANCE
COLEÇÃO: OS IMORTAIS DA LITERATURA UNIVERSAL 
VOL: 33/50
EDITORA: ABRIL CULTURAL E INDUSTRIAL
EDIÇÃO: 1ª
ANO: 1972
IDIOMA: Português
ESPECIFICAÇÕES: CAPA DURA|345 páginas
ISBN: S/CÓDIGO
INÍCIO DA LEITURA: 1972
TÉRMINO:1972

SINOPSE:

Lady Chatterley's Lover é um romance do escritor inglês DH Lawrence, publicado pela primeira vez em privado em 1928 na Itália e em 1929 na França. Uma edição não expurgada não foi publicada abertamente no Reino Unido até 1960, quando foi o assunto de um julgamento por obscenidade divisor de águascontra a editora Penguin Books. A Penguin ganhou o caso e rapidamente vendeu três milhões de cópias. O livro também foi proibido por obscenidade nos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Índia e Japão. O livro logo se tornou conhecido por sua história da relação física (e emocional) entre um homem da classe trabalhadora e uma mulher da classe alta, suas descrições explícitas de sexo e seu uso de palavras de quatro letras então não imprimíveis.
Diz-se que a história se originou de certos eventos da própria infeliz vida doméstica de Lawrence, e ele se inspirou para os cenários do livro em Nottinghamshire, onde cresceu. De acordo com alguns críticos, a aventura de Lady Ottoline Morrell com "Tiger", um jovem pedreiro que veio esculpir pedestais para as estátuas de seu jardim, também influenciou a história. Lawrence, que uma vez considerou chamar o romance de John Thomas e Lady Jane (em referência aos órgãos sexuais masculino e feminino), fez alterações significativas no texto e na história no processo de sua composição. 
Lawrence leu o manuscrito de Maurice de EM Forster, que foi publicado postumamente em 1971. Esse romance, que também envolve um guarda-caça se tornando amante de um membro das classes altas, embora o relacionamento seja homossexual, foi uma influência para Lady Chatterley's Lover.
                             Lady Chatterley's Lover : 90s
Este livro chocou a sociedade da sua época, até quando o li ainda era como se dizia “picante”, hoje é apenas um romance erótico.
Mas não o desmereçamos, pensemos na época do autor e como foi arrojado. Nesses incidentes é que o mundo vai sofrendo suas metamorfoses sociais, foi um terremoto de épicas proporções, hoje não chega a ser uma lufada de vento desgrenhando-nos os cabelos!
Leia-o...

domingo, 26 de outubro de 2014

LIEV TOLSTOI - A PEDRA NA PRAÇA

A Pedra na Praça

de Liev Tolstói

FICHA TÉCNICA

TÍTULO: A PEDRA NA PRAÇA E OUTRAS HISTÓRIAS

TÍTULO ORIGINAL:

AUTOR: TOLSTOI, LIEV

VOL.: ÚNICO

TRADUÇÃO: ANA SOFIA MARIZ & TATIANA MARIZ

LITERATURA:RUSSA

GÊNERO: FANTASIA

EDITORA: ROVELLE

EDIÇÃO: 1ª

ANO: 2012

IDIOMA: Português

ESPECIFICAÇÕES:BROCHURA|40 páginas

ISBN: 978-85-61521-70-7

INÍCIO DA LEITURA: NÃO LEMBRO

TÉRMINO:NÃO LEMBRO

 

SINOPSE:

 A cultura russa, revelada por escritores clássicos como Liev Tolstói, tem fortes raízes na vivência do homem do povo. Nesta seleção de histórias, o célebre autor busca as narrativas do ambiente rural russo para tratar com humor e ironia de questões humanas universais. A figura do camponês, recorrente nos textos, ora surpreende, ora diverte, pela sua sapiência peculiar. As situações inusitadas abordam de forma instigante conceitos sobre riqueza, honestidade, justiça, inteligência.
         O escritor russo Lev Nikolayevich Tolstoi (1828-1910) — também conhecido como Leon, Leão ou Liev Tolstoi — destacou-se no panteão dos grandes mestres russos da literatura do século XIX, ao lado de nomes como Dostoiévski, Turguêniev e Tchekhov. Não bastasse a honra de ser um dos proeminentes de um círculo tão grandioso de escritores, Tolstói foi um ativista ferrenho do pacifismo, propagandeando durante toda a sua velhice os benefícios de uma vida simples e próxima da natureza. Atormentado por questões familiares, fugiu de casa aos 82 anos, falecendo de pneumonia, sozinho, em uma estação de trem. Suas obras de maior destaque são Guerra e paz e Anna Kariênina.
TRÊS BOLOS DE PÃO E UMA ROSCA 
          Um certo camponês estava com fome, ele comprou um pão careca e o comeu; mas continuou com fome. Comprou e comeu outro pão careca e continuou com fome. Comprou e comeu o terceiro pão careca e ainda continuou com fome. Resolveu, então, comprar uma rosquinha e quando terminou de comê-la ficou finalmente saciado.
           - Eta! que idiota. - exclamou, dando um tapa na sua própria cabeça. - Para que foi que eu comi tantos pães careca? Eu tinha que ter começado comendo apenas uma rosquinha!

sábado, 25 de outubro de 2014

DOSTOIEVSKI - CRIME E CASTIGO

CRIME E CASTIGO

Fiódor Dostoiévski

FICHA TÉCNICA
TÍTULO: CRIME E CASTIGO
TÍTULO ORIGINAL: PRESTUPLÉNIE I NAKAZÁNIE
AUTOR: DOSTOIÉVSKI, FIÓDOR MIKHÁILOVITCH,
VOL.01/10
TRADUÇÃO: ROSÁRIS FUSCO
LITERATURA:LITERATURA RUSSA
COLEÇÃO: OBR. COMPLETAS E ILUSTRADAS DE DOSTOIÉVSKI
GÊNERO: ROMANCE
EDITORA: JOSÉ OLYMPIO EDITÔRA
EDIÇÃO: 1ª
ANO: 1966
IDIOMA: Português
ESPECIFICAÇÕES:CAPA DURA|541 páginas
ISBN: SEM CÓDIGO
INÍCIO DA LEITURA: 1967
TÉRMINO:1967
          
SINOPSE:                   

Crime e Castigo (em russo, Преступление и наказание, Prestuplênie i nakazánie) é um romance do escritor russo Fiódor Dostoiévski publicado em 1866. Narra a história de Rodion Românovitch Raskólnikov, um jovem estudante que comete um assassinato e se vê perseguido por sua incapacidade de continuar sua vida após o delito.
      O romance se baseia numa visão sobre religião e existencialismo com um foco predominante no tema de atingir salvação por sofrimento, sem deixar de comentar algumas questões do socialismo e niilismo.
        Os personagens e a descrição dos seus caracteres e personalidades, bem como outras obras maiores de Fiódor Dostoiévski, inspiraram pensamentos filosóficos, sociológicos e psicológicos da segunda metade do século XIX e também no século XX. Foram influenciados Nietzsche, Sartre, Freud, Orwell, Huxley, dentre outros.
           Os flagrantes traços autobiográficos, como a adoração pela mãe, o vício do jogo (O Jogador) e a fidelidade psicológica, bem como os traços estilísticos do autor, colocaram esta obra, entre as maiores da história da literatura universal e, certamente, junto com Os Irmãos Karamazov, garantiram a Fiódor Dostoiévski a posição de maior escritor russo da história em conjunto com Lev Tolstoy.


Dostoievski é excelente escritor, seus livros são dignos de serem devorados. A literatura russa é a mais espetacular do mundo, claro que não devemos generalizar, pois existem escritores ótimos em todo o mundo, mas os russos, são especiais... LEIA-OOOOOOOOOOO...

GENI GUIMARÃES - A COR DA TERNURA

A COR DA TERNURA
GENI GUIMARÃES
A cor da Ternura | Amazon.com.br
FICHA TÉCNICA
TÍTULO: A COR DA TERNURA
AUTOR: GUIMARÃES, GENI
LITERATURA: LITERATURA BRASILEIRA
GÊNERO: INFANTO JUVENIL
EDITORA: SARAIVA
EDIÇÃO: 1ª
ANO: 2017
IDIOMA: Português
ESPECIFICAÇÕES:Brochura|96 páginas
ISBN: 978-85960-1773-2
INÍCIO DA LEITURA: Lido pela minha filha
TÉRMINO:

SINOPSE:

Ser pobre e negra trouxe para Geni muitos conflitos interiores. Já adulta, continuou enfrentando barreiras impostas pela sua cor. Para vencê-las, traçou uma meta de vida e chegou lá! Lutou e continua lutando com armas poderosas que adquiriu durante sua vida: amor, carinho, afeto... O mundo seria melhor se os homens deixassem, assim como Geni, que essas poderosas armas brotassem em seus corações?
Narrado em primeira pessoa, em linguagem despretensiosa, focando cenas cotidianas de um ambiente rural, o livro encanta pelas passagens que conduzem uma criança negra da inocência infantil ao entendimento juvenil. Seu amadurecimento, experiência, surpresas, suas enfim conclusões sobre as pessoas e o mundo ocorrem de maneira delicada, porém constante e contundente. Expõem inequivocamente a discriminação explícita, o preconceito velado, as ilusões da menininha e os sonhos da mocinha. Sonhos simples e que, afinal, se realizam.
Destaque para a impressão de que estamos vivendo sua vida, e não apenas lendo sobre ela tal a naturalidade do estilo e a construção pé-no-chão dos personagens.
          Memórias de minha velha mãe
Este livro é de uma ternura imensa em cada uma de suas páginas. Retrata um olhar infantil e inocente da vida, circunscrito à sua realidade.

Apenas um trecho do livro:
“...
“- Mãe, a senhora gosta de mim?
“- Ué, claro que gosto, filha.
“- Que tamanho? – perguntava eu.
“Ela então soltava minha cabeça, estendia os braços e respondia sorrindo:
“- Assim.
“Eu voltava ao peito, fechava os olhos e mamava feliz.
“Era o tanto certo do amor que precisava, porque eu nunca podia imaginar um amor além da extensão dos seus braços.
“...”