quarta-feira, 19 de novembro de 2014

GHOSH, AMITAV - O PALÁCIO DE ESPELHO - LITERATURA INDIANA

   O PALÁCIO DE ESPELHO
Amitav Ghosh
AMITAV GHOSH(AUTOR)

    "Uma vez conquistada, sua lealdade era dada com sinceridade, sem nenhuma daquelas condições não-expressas com que as pessoas geralmente se protegem da traição." (p. 57)

      Sinopse: Romance épico do indiano Amitav Ghosh, O Palácio de Espelho baseia-se na trajetória da vida de um menino órfão e pobre, Rajkumar Raha, surpreendido em meio à invasão britânica da Birmânia, país que há época era completamente alfabetizado, não se sabia de nenhum analfabeto, posto que a política era a de alfabetização plena, isto em 1885. Os dias eram aziagos e estava-se às vésperas da expulsão da Família Real birmanesa, o menino acidentalmente visualiza uma menina e se descobre apaixonado por uma bela pajem da rainha. Numa arrebatadora história de amor e guerra, a trama acompanha a trajetória de três famílias cujos destinos se entrelaçam, numa saga familiar que nos transporta a culturas distantes e nos transforma em testemunhas do fim da monarquia birmanesa e da ascensão e queda do império britânico.
                      
           Como a história se passa em vários lugares exóticos e diferentes na: Índia, Birmânia e Malásia principalmente, o romance de Amitav Ghosh vem  com o mapa, que se vê acima. Ele é essencial para que nos localizemos no espaço tempo do romance; sem ele, perderia-mo-nos facilmente na geografia  complicada  daqueles países do sul da Ásia. Pode--se sempre recorrer ao mapa para localizar a informação que nos é dada, quando surge um nome de cidade desconhecido.
    A trama é tão bem urdida, a linguagem tão envolvente, que nos esquecemos, que temos que fazer outras coisas, como:comer, dormir, trabalhar, etc. 
       Desafio você a lê-lo e tentar parar...   
O autor neste livro usou o pronunciamento de uma ativista birmanesa em prol da democracia, ela não é apenas uma ativista é a ativista Aung San Suu Kyi, que inspirou o U2 com a músicA WALK ON.
Descrição parcial da ditadura Myanmar:
"A cada ano os generais pareciam ficar mais poderosos, enquanto o resto do país se enfraquecia; os militares eram como íncubos, sugando a vida de seu hospedeiro. (…) morreu na prisão de Insein, em circunstâncias que não foram explicadas. Seu corpo foi levado para casa com marcas de tortura e a família não teve direito a um enterro público. Um novo regime de censura foi instalado, desenvolvido a partir dos alicerces do sistema deixado pelo velho Governo Imperial. Todo livro e revista tinha de ser apresentado a um Comitê de Exame de Imprensa para ser lido por um pequeno exército de capitães e majores." (p. 558)

Abaixo a música do U2:
WALK ON
U2
Autor: U2;
escrita sobre a ativista birmanesa Aung San Suu Kyi
ÁLBUM: All That You Can't Leave Behind
Island Records no Reino Unido e Interscope Records nos Eua
GÊNERO: ROCK IRLANDÊS
ANO: 2000
"And love is not the easy thing
Is the only baggage that you can bring
Love is not the easy thing
The only baggage you can bring
Is all that you can't leave behind"

And if the darkness is to keep us apart
And if the daylight feels like it's a long way off
And if your glass heart should crack
And for a second you turn back
Oh, no, be strong

Walk on! Walk on!
What you got, they can't steal it
No, they can't even feel it
Walk on! Walk on!
Stay safe tonight

You're packing a suitcase for a place
None of us has been
A place that has to be believed to be seen
You could have flown away
A singing bird in an open cage
Who will only fly, only fly for freedom

Walk on! Walk on!
What you got, they can't deny it
Can't sell it, or buy it
Walk on! Walk on!
You stay safe tonight

And I know it aches
How your heart it breaks
You can only take so much
Walk on! Walk on!

Home!
Hard to know what it is
If you never had one
Home!
I can't say where it is
But I know I'm going
Home!
That's where the hurt is

And I know it aches
And your heart, it breaks
And you can only take so much
Walk on!

You've got to leave it behind:

All that you fashion
All that you make
All that you build
All that you break
All that you measure
All that you feel
All this you can leave behind
All that you reason, it's only time
And I'll never fill up all I find
All that you sense
All that you scheme
All you dress-up
All that you've seen
All you create
All that you wreck
All that you hate

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