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sábado, 9 de fevereiro de 2019

OZ , AMÓZ - DE REPENTE, NAS PROFUNDEZAS DO BOSQUE

DE REPENTE, NAS PROFUNDEZAS DO BOSQUE
OZ, AMÓZ

FICHA TÉCNICA:

TÍTULO: DE REPENTE NAS PROFUNDEZAS DO BOSQUE
TÍTULO ORIGINAL: PIT’OM BEOMEK HAIAAR
VOLUME: ÚNICO
AUTOR: OZ, AMÓZ
TRADUÇÃO: TOVA SENDER
LITERATURA: ROMANCE ISRAELENSE
GÊNERO: LENDA
EDITORA: SEGUINTE
EDIÇÃO: 1ª
ANO: 2007
IDIOMA: PORTUGUÊS
ESPECIFICAÇÕES:Brochura|139 páginas
ISBN: 978-85-359-0996-8
INÍCIO DA LEITURA: 02/01/2019
TÉRMINO:08/02/2019 (trabalho – dou aula).

SINOPSE:

Uma pequena aldeia atravessada por um rio cristalino e rodeada por um bosque frondoso tem uma particularidade insólita: não há nela nem um único animal. Nem animais domésticos, nem silvestres; nem peixes, nem aves; nem mesmo insetos de qualquer espécie perturbam a monotonia da vida dos aldeões. Na escola local, uma professora solteirona fala sobre os bichos que existiram outrora (cachorros, peixes, pardais) e provoca o riso em seus alunos, pois eles aprenderam em casa que tais seres são mitos dos quais nem é bom falar, para não acabar como o pobre Nimi, garoto que contraiu a “doença do relincho” e agora se comporta como um potro. Mas dois garotos, Mati e sua amiga Maia, não se conformam com os rodeios e as histórias mal contadas dos adultos e resolvem investigar por conta própria, desafiando a proibição de entrar no bosque, onde reina o temível Nehi, o demônio das montanhas. Depois dessa aventura, nenhum dos dois será mais o mesmo — nem a aldeia. Numa linguagem desenvolta, plena de humor e sutileza, Oz nos envolve num universo assombroso e fascinante, exaltando o poder do conhecimento, da independência de espírito e da ética pessoal contra as idéias feitas que perpetuam a discriminação, a intolerância, a opressão. Não há, portanto, solução de continuidade entre a empenhada literatura “adulta” do escritor e esta que ele definiu apropriadamente como “uma fábula para todas as idades”.
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O livro é de uma candura enternecedora, devora-se-o, querendo desfrutar de todos os meandros que o autor faz, para levar-nos a essa história encantadora. Leia-o!!!

domingo, 2 de novembro de 2014

ADAPTAÇÃO HELOISA PRIETO - O IMPERADOR AMARELO - FABULAS E LENDAS DA CHINA

O IMPERADOR AMARELO

ADAPTAÇÃO DE HELOISA PRIETO


FICHA TÉCNICA
TÍTULO: O IMPERADOR AMARELO
TÍTULO ORIGINAL: HUANG DI ou HUANG-TI
AUTOR: VÁRIOS AUTORES
VOL. ÚNICO
ORIENTAÇÃO: BLAISE, PAULO
ADAPTAÇÃO: de HELOISA PRIETO
LITERATURA:CHINESA FÁBULAS E LENDAS
GÊNERO: FICÇÃO INFANTO JUVENIL
EDITORA: MODERNA, SP
EDIÇÃO: 1ª
ANO: 2006
IDIOMA: Português
ESPECIFICAÇÕES: Brochura|110 páginas
ISBN: 978-85-1605-044-3
INÍCIO DA LEITURA: 11/01/2021
TÉRMINO:00/01/2021(PANDEMIA).
 
SINOPSE:
 
          A primeira parte de O imperador amarelo reúne uma seleção de fábulas e lendas chinesas tradicionais, algumas de autores desconhecidos, outras de Mestres e poetas considerados importantes. Nelas estão monges, guerreiros, imperadores, princesas e dragões. Muitas são histórias de ensinamento, ligadas à sabedoria taoísta; outras têm caráter mítico, com imagens de lirismo ou um leve tom humorístico. A segunda parte do livro traz ensinamentos, textos curtos escritos por antigos Mestres para a reflexão e a meditação.
        Escrito por Heloísa Prieto a partir da orientação do escritor, pesquisador e psiquiatra Paulo Bloisa, O Imperador Amarelo reúne aventuras magia e sonhos, propiciando ricas descobertas a partir das palavras dos grandes mestres da Antiga China. Enriquecendo essas narrativas milenares, o traço delicado de Janaina Tokitaka parece transpor o leitor contemporâneo ao estado de fluidez e serenidade almejado pelos antigos aquarelistas taoístas.


        VOU TRANSCREVER UMA DAS LENDAS COMO AMOSTRAGEM:
A PONTE MAL-ASSOMBRAda
      Em Hangchow havia uma ponte que todos diziam ser mal--assombrada. Certa vez, um jovem viajante teve que se esconder debaixo dela para proteger-se de uma tempestade. Ao avistá-lo de cima da ponte, outro viajante cismou que o pobre jovem era um fantasma. Fechou o guarda-chuva e o utilizou como se fosse uma lança para afastá-la. Durante a luta, o jovem foi atirado às águas do rio, mas como nadava muito bem, conseguiu salvar-se. Depois, o jovem saiu correndo assustado pela estrada até encontrar uma casa de luzes acesas. Desesperado, bateu à porta, e quando os moradores o acolheram, disse:
       - Fui atacado por um estranho fantasma de guarda-chuva que queria me matar! Quase morri! Mas, felizmente, consegui escapar!
       - Eu também vi um fantasma hoje! Escondido debaixo da ponte!
      De repente, o jovem e o dono da casa se entreolharam, reconheceram-se e, às gargalhadas, perceberam como tinham sido loucos!
      Na noite seguinte, nessa mesma ponte, um homem sem lanterna caminhava assustado até ouvir um estranho ruído que o acompanhava. Ele se virou e deparou-se com uma cabeça imensa sobre um pequeno corpo. O homem perdeu o ar e ficou paralisado. O corpinho que carregava a cabeça gigante também parou. O homem deu dois passos adiante. O corpinho o imitou. O homem saiu correndo. O corpinho o seguiu. Em pânico, o homem entrou numa cabana, mas antes que conseguisse fechar a porta, o corpinho também entrou logo atrás dele.
   Apavorado, o homem desmaiou. Quando finalmente despertou, viu que estava na cabana, iluminada por uma vela, ao lado de um menino que carregava um cesto na cabeça.
      - Boa noite, senhor - ele disse. - Tenho tanto medo da lenda da ponte mal-assombrada que assim que o vi, aproveitei para ficar a seu lado. Eu o segui porque sabia que o senhor me protegeria de fantasmas. Tenho certeza de que um adulto nunca teria medo das assombrações, não é mesmo?

    HUANG DI /HUANG-TI
     O livro apresenta várias lendas e fábulas chinesas, cada uma de um pensador e algumas de autoria anônima, através dessa leitura, popdemos receber informações contendo mensagens de sabedoria oriental, sabedoria esta que sabemos ser milenar.
       Os textos remetem o leitor a uma reflexão, onde cada conto é uma importante mensagem de sabedoria, de acordo com vivência de cada leitor.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

ILAN BRENMAN - AS 14 PÉROLAS DA ÍNDIA

AS 14 PÉROLAS DA ÍNDIA
ILAN BRENMAN

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FICHA TÉCNICA:
TÍTULO: AS 14 PÉROLAS DA ÍNDIA
TÍTULO ORIGINAL:AS 14 PÉROLAS DA ÍNDIA
VOLUME: ÚNICO
AUTOR: BRENMAN, ILAN
ILUSTRADOR: IONIT ZILBERMAN
TRADUÇÃO: DESNECESSÁRIA
LITERATURA: CONTOS
GÊNERO: CONTOS
EDITORA: ESCARLATE
EDIÇÃO: 1ª
ANO: 2014
IDIOMA: PORTUGUÊS
ESPECIFICAÇÕES:Brochura|60 páginas
ISBN: 978-85-6635-770-7
INÍCIO DA LEITURA: 05/04/2005
TÉRMINO: 06/04/2005 (trabalho – dou aula).

SINOPSE:
Numa manhã crepuscular, o Deus Supremo olhou para a fileira de homens de barro e finalmente descobriu o local apropriado para esconder a chave da felicidade. - É isso! - gritou Brahma. - Os homens nunca vão pensar em procurar a chave da felicidade no lugar em que estou pensando em escondê-la. Um livro com 14 contos para você ler como se estivesse ouvindo Ilan Brenman contar.

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            O livro é uma maravilhosa compilação de 14 contos da cultura hindu e como sempre todos os contos hindus são verdadeiras jóias raras de plena sabedoria. Dentre eles selecionei um para servir de amostragem, mas confesso que foi difícil fazê-lo, pois todos são incríveis.
"(...) Apesar de terem sua origem a milhares de quilômetros do Brasil em numa cultura diferente da nossa, as 14 pérolas trazem valores universais e, por isso, fazem muito sentido para nós. Afinal, somos na essência um mesmo homem que ama, sonha, tem medo de trovão e pesadelo e busca entender o significado da vida.”

O PALÁCIO E A POUSADA









           Na cidade de Agra, local que séculos mais tarde abrigaria o Taj Mahal - palácio construído pelo imperador  Chah Jahan para lembrar a beleza de sua amada esposa -, Mumtz Mahal, um asceta, homem simples, frugal, dedicado à busca da verdade, bateu à porta de um suntuoso palácio.
     Dois soldados abriram a porta, olharam o asceta e perguntaram: 
     - O que é que você quer?
    - Digam ao rei que quero pernoitar na sua pousada - respondeu o asceta, que mais parecia um mendigo faminto.
    Os soldados começaram a rir e tentaram expulsar aquele homem da frente do palácio. O asceta ficou imóvel, repetindo o tempo todo que queria dormir na pousada do rei. Dali a pouco o chefe dos soldados se aproximou e perguntou o que estava havendo.
     Ao ouvir a resposta, decidiu comunicar o ocorrido ao rei.
     O soberano, querendo talvez uma distração, foi pessoalmente falar com o asceta.
      - Quem é o homem que tem coragem de chamar meu belíssimo palácio de pousada!? bradou o rei diante do asceta.
      Muito sereno, o asceta perguntou:
     - De quem era este lugar antes de ser seu, sua majestade?
      - Do meu pai - respondeu o rei.
     - E antes de seu pai, de quem era? - prosseguiu o asceta.
      - Do meu avô.
      - E antes dele, de quem era?
      - Do meu bisavô.
    - E onde se encontram todos esses de que Sua Majestade falou?
      O rei, parecendo murchar, respondeu:
      Estão todos mortos.
      - Portanto, a construção que estou vendo é um local de passagem. Esse tipo de lugar nós chamamos de pousada.
      O rei percebeu o grande sábio que se escondia atrás daquela aparência miserável e, humildemente, convidou o asceta para pernoitar na sua pousada.


              AGORA VOCÊ CONCORDA QUE VALE A PENA LER ESTE LIVRO, ESTE É APENAS UM DOS CONTOS DELE, OS OUTROS SÃO TÃO INTERESSANTES QUANTO...
                                              APROVEITE........