sexta-feira, 31 de outubro de 2014

ILAN BRENMAN - AS 14 PÉROLAS DA ÍNDIA

AS 14 PÉROLAS DA ÍNDIA
ILAN BRENMAN

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FICHA TÉCNICA:
TÍTULO: AS 14 PÉROLAS DA ÍNDIA
TÍTULO ORIGINAL:AS 14 PÉROLAS DA ÍNDIA
VOLUME: ÚNICO
AUTOR: BRENMAN, ILAN
ILUSTRADOR: IONIT ZILBERMAN
TRADUÇÃO: DESNECESSÁRIA
LITERATURA: CONTOS
GÊNERO: CONTOS
EDITORA: ESCARLATE
EDIÇÃO: 1ª
ANO: 2014
IDIOMA: PORTUGUÊS
ESPECIFICAÇÕES:Brochura|60 páginas
ISBN: 978-85-6635-770-7
INÍCIO DA LEITURA: 05/04/2005
TÉRMINO: 06/04/2005 (trabalho – dou aula).

SINOPSE:
Numa manhã crepuscular, o Deus Supremo olhou para a fileira de homens de barro e finalmente descobriu o local apropriado para esconder a chave da felicidade. - É isso! - gritou Brahma. - Os homens nunca vão pensar em procurar a chave da felicidade no lugar em que estou pensando em escondê-la. Um livro com 14 contos para você ler como se estivesse ouvindo Ilan Brenman contar.

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            O livro é uma maravilhosa compilação de 14 contos da cultura hindu e como sempre todos os contos hindus são verdadeiras jóias raras de plena sabedoria. Dentre eles selecionei um para servir de amostragem, mas confesso que foi difícil fazê-lo, pois todos são incríveis.
"(...) Apesar de terem sua origem a milhares de quilômetros do Brasil em numa cultura diferente da nossa, as 14 pérolas trazem valores universais e, por isso, fazem muito sentido para nós. Afinal, somos na essência um mesmo homem que ama, sonha, tem medo de trovão e pesadelo e busca entender o significado da vida.”

O PALÁCIO E A POUSADA









           Na cidade de Agra, local que séculos mais tarde abrigaria o Taj Mahal - palácio construído pelo imperador  Chah Jahan para lembrar a beleza de sua amada esposa -, Mumtz Mahal, um asceta, homem simples, frugal, dedicado à busca da verdade, bateu à porta de um suntuoso palácio.
     Dois soldados abriram a porta, olharam o asceta e perguntaram: 
     - O que é que você quer?
    - Digam ao rei que quero pernoitar na sua pousada - respondeu o asceta, que mais parecia um mendigo faminto.
    Os soldados começaram a rir e tentaram expulsar aquele homem da frente do palácio. O asceta ficou imóvel, repetindo o tempo todo que queria dormir na pousada do rei. Dali a pouco o chefe dos soldados se aproximou e perguntou o que estava havendo.
     Ao ouvir a resposta, decidiu comunicar o ocorrido ao rei.
     O soberano, querendo talvez uma distração, foi pessoalmente falar com o asceta.
      - Quem é o homem que tem coragem de chamar meu belíssimo palácio de pousada!? bradou o rei diante do asceta.
      Muito sereno, o asceta perguntou:
     - De quem era este lugar antes de ser seu, sua majestade?
      - Do meu pai - respondeu o rei.
     - E antes de seu pai, de quem era? - prosseguiu o asceta.
      - Do meu avô.
      - E antes dele, de quem era?
      - Do meu bisavô.
    - E onde se encontram todos esses de que Sua Majestade falou?
      O rei, parecendo murchar, respondeu:
      Estão todos mortos.
      - Portanto, a construção que estou vendo é um local de passagem. Esse tipo de lugar nós chamamos de pousada.
      O rei percebeu o grande sábio que se escondia atrás daquela aparência miserável e, humildemente, convidou o asceta para pernoitar na sua pousada.


              AGORA VOCÊ CONCORDA QUE VALE A PENA LER ESTE LIVRO, ESTE É APENAS UM DOS CONTOS DELE, OS OUTROS SÃO TÃO INTERESSANTES QUANTO...
                                              APROVEITE........ 

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