DIZE-ME
COM QUEM ANDAS
MARY
MCCARTHY
FICHA
TÉCNICA
TÍTULO: DIZE-ME COM QUEM
ANDAS
TÍTULO ORIGINAL: THE COMPANY SHE KEEPS
AUTOR: MARY MCCARTHY
TRADUÇÃO: ROBERTO PONTUAL
LITERATURA: NORTE-AMERICANA
GÊNERO: FICÇÃO
EDITORA: CIVILIZAÇÃO BRASILEIRA
EDIÇÃO: 1ª
ANO: 1967
IDIOMA: Português
ESPECIFICAÇÕES: Brochura|241
páginas
ISBN: S/CÓDIGO
INÍCIO DA LEITURA: 22/07/1968
TÉRMINO: 29/07/1998
SINOPSE:
Obra-prima
literária que projetou Mary McCarthy entre as principais escritoras do nosso
tempo, é uma história do período político-intelectual dos primeiros anos do New
Deal de Franklin Roosevelt. O livro mistura amargura e humor em dosagem
perfeita e apresenta também muitos lances picarescos.
AUTOR:
Mary
McCarthy é, talvez, uma figura pouco conhecida mas exerceu uma profunda
influência na mente colectiva americana. Dela, o que se diz é que teve uma vida
"escandalosa", desenvolveu uma amizade forte com essa grande figura
do pensamento que foi Hannah Arendt e manteve um longo litígio com Lillian
Hellman que durou até à morte desta última.
Mas
McCarthy não se tornou uma das escritoras e pensadoras americanas mais
importantes do século XX, apenas por causa destes "fait divers".
Apesar de ter nascido no seio de uma família abastada, as suas primeiras
experiências de vida foram dramáticas. Quando tinha seis anos, o pai e a mãe
morreram num intervalo de vinte e quatro horas, vítimas de uma epidemia de
gripe espanhola. O estilo de agradável que levara até aí, em Minneapolis,
desapareceu para sempre. Ela e os irmãos, entregues pelos avós paternos, que
eram católicos, ao cuidado de uns tios que lhes deram condições verdadeiramente
"dickensianas", passaram cinco anos de verdadeira tortura até à
salvação, na pessoa do avô materno, que era protestante e casado com uma judia.
Em Seattle, onde passaram a viver, Mary ingressou num elegante colégio católico
privado, onde rapidamente se transformou numa "raridade". O seu
comportamento e desempenho levaram uma das freiras a fazer a seguinte
apreciação da sua precoce aluna: "É exactamente como Lord Byron: brilhante
mas pouco consistente.
O
primeiro livro desta autora que li, foi O Grupo e gostei muito, o mesmo ocorreu
com este. Existem autores que desvendam nossos olhos e abrem nossas mentes. Já li
muitos livros e não me canso de ler...
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