JEAN-PAUL SARTRE
FICHA
TÉCNICA
TÍTULO:
O DIABO E O BOM DEUS
TÍTULO ORIGINAL: LE DIABLE ET
LE BON DIEU
AUTOR: JEAN-PAUL SARTRE
TRADUTOR:
MARIA JACINTHA
VOL.
ÚNICO
LITERATURA:
FRANCESA
GÊNERO:
TEATRO
EDITORA:
RECORD
EDIÇÃO:
2ª
ANO:
1965
IDIOMA:
Português
ESPECIFICAÇÕES:
BROCHURA|235 páginas
ISBN:
S/CÓDIGO
INÍCIO
DA LEITURA: 04/04/1966
TÉRMINO:
11/04/1966
SINOPSE:
Nesta
peça teatral, Sartre utiliza-se do diálogo que traduz-se num meio deveras
interessante da transmissão de uma mensagem que é ao mesmo tempo crítica e
realista. O texto traz consigo uma estória que provavelmente se dá na Idade
Média, Alemanha. Período esse marcado por uma presença forte da Igreja Cristã
(Católica) principalmente do clero, de militares, de uma pequena população
urbana, de uma boa quantidade de campesinos, de pobres, de meretrizes, de
profetas, anjos, demônios e, logicamente do Diabo e do Bom Deus.
É
por demais fascinante a maneira com que Sartre desenvolve sua peça bem como a
precisão e inteligência com que coloca as frases dos personagens.
Numa
epítome é possível tornar explícita a questão de Deus bem como do Bom Diabo, ou
melhor, do Diabo, do Bem e do Mal, da seguinte forma: tanto Deus quanto o Diabo
nesta peça são sinônimos do poder para matar, ordenar, amar, roubar, legitimar,
vingar etc. Nobres, religiosos, militares, pobres, doentes, marginalizados
enfim, todos procuram se apoderar de Deus, que é o Bem, para defenderem os seus
interesses e legitimarem suas ações. Contudo seus intentos e atos, parece que
na maioria das vezes, são carregados de anseios particulares com vistas ao
benefício próprio. Benefícios esses que favorecem o detentor de Deus–Bem, porém
são maléficos (Diabo–Mal) para todos aqueles que sofrem para que um se
beneficie.
AUTOR:
Jean-Paul
Charles Aymard Sartre (Paris, 21 de junho de 1905 – Paris, 15 de abril de 1980) foi
um filósofo,
escritor
e crítico
francês, conhecido como representante do existencialismo.
Acreditava que os intelectuais têm de desempenhar um papel ativo na sociedade.
Era um artista militante, e apoiou causas políticas de esquerda com a sua vida e a sua obra.
Repeliu
as distinções e as funções problemáticas e, por estes motivos, se recusou a
receber o Nobel de Literatura de 1964. Sua filosofia
dizia que no caso humano (e só no caso humano) a existência precede a essência,
pois o homem primeiro existe, depois se define, enquanto todas as outras coisas
são o que são, sem se definir, e por isso sem ter uma "essência" que
suceda à existência. Ele também é conhecido por seu relacionamento aberto que durou cerca de
51 anos (até sua morte) com a filósofa e escritora francesa Simone de Beauvoir.
Sartre
é um outro gênero de escritor, filósofo crítico e realista. Leia-o...
Nenhum comentário:
Postar um comentário