quinta-feira, 7 de novembro de 2024

MARIA DUFFY - MINTA QUE ME AMA

MINTA QUE ME AMA

MARIA DUFFY

FICHA TÉCNICA:

TÍTULO: MINTA QUE ME AMA

TÍTULO ORIGINAL: ANY DREAMM WILL DO 

AUTORA: MARIA DUFFY

TRADUTORA: PAULO POLZONOFF JUNIOR

VOL.: ÚNICO

LITERATURA: IRLANDESA

GÊNERO: FICÇÃO  EMOCIONAL

EDITORA: NOVO CONCEITO

EDIÇÃO: 1ª 

ANO: 2014

IDIOMA: Português

ESPECIFICAÇÕES: Brochura|380 páginas

ISBN: 978-85-8163.659-7

INÍCIO DA LEITURA: 29/10/2024

TÉRMINO:  06/11/2024

SINOPSE:

           O romance de Maria Duffy revela como a vida que mostramos nas redes sociais são maquiadas de acordo com a maneira que queremos ser vistos e como esses filtros podem afetar quem realmente somos.
           Viciada em Twitter, é na internet que Jenny consegue escapar, por algumas horas, da sua vida sem graça. Entre um bate-papo e outro, ela achou que talvez fosse divertido florear um pouco na descrição do seu dia a dia. Uma mentirinha aqui, outra ali, e de repente Jenny havia assumido uma identidade que não era a sua: a Jenny do Twitter faz viagens fabulosas, tem um namorado incrível e está sempre cercada de gente interessante. Nada disso seria um problema se, depois de tomar umas taças de vinho a mais, Jenny não convidasse três desconhecidas para visitar sua casa: a fashionista londrina Zahra, a supermãe Fiona e a engajada enfermeira Kerry. É claro que elas aceitam o convite imediatamente, e agora as hóspedes vão descobrir tudo sobre a rotina desinteressante de Jenny. Depois do pânico inicial, a correria para criar o cenário perfeito acaba se revelando um grande desperdício de tempo, porque as visitantes também parecem não ser exatamente aquilo que diziam. O romance de estreia de Maria Duffy veio para nos fazer chorar de rir, mas também para pensar na imagem que queremos projetar para as outras pessoas – especialmente em se tratando de amizades virtuais.


     Sempre adorei escrever. Desde que consegui segurar uma caneta, eu rabiscava palavras, que eram em grande parte ilegíveis, mas eram histórias na minha cabeça. Conforme fui crescendo, adorei observar as pessoas e ouvir conversas sempre que podia. Algo tão simples como uma mulher na minha frente em uma fila falando sobre seu marido trabalhando até tarde todas as noites prepararia o cenário para uma história de engano e mentiras, e eu corria para casa para colocar as palavras no papel. Mas minhas inseguranças significavam que minha escrita permanecia firmemente trancada a sete chaves, para nunca ser vista por outra alma. Eu não tinha educação universitária, eu disse a mim mesma. Quem iria querer ler algo que eu escrevi? Minha vida continuou com uma carreira no banco e um período em que fiquei em casa para criar quatro filhos. Eu tinha uma vida boa, mas eventualmente percebi que nunca me sentiria completamente realizada até que seguisse uma carreira na escrita. Então, finalmente criei coragem para compartilhar meu trabalho e, em poucos meses, assinei um contrato para que meus dois primeiros livros fossem publicados. Eu tinha quarenta anos quando vi o primeiro livro nas prateleiras das livrarias e não conseguia parar de chorar. Foi a sensação mais incrível de todas. Escrever é meu lugar preferido. É onde posso escapar para um mundo de faz de conta e tudo é possível. Já escrevi seis livros best-sellers e acabei de terminar o sétimo. Ainda tenho que me beliscar quando seguro um dos meus livros nas mãos, lembrando da jovem que escrevia em segredo, pensando que nunca seria boa o suficiente.

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