A RUÍNA
HENRI TROYAT
FICHA TÉCNICA:
TÍTULO: A
RUÍNA
TÍTULO ORIGINAL: LA MALANDRE
AUTOR: HENRI TROYAT
TRADUÇÃO: NUNO VALADARES
VOL.: UNICO
LITERATURA: FRANCESA
GÊNERO: ROMANCE FRANCÊS
EDITORA: LIVRARIA CLÁSSICA EDITORA
ANO: 1969
IDIOMA: Português
ESPECIFICAÇÕES: Brochura|463 páginas
ISBN: NÃO TEM
INÍCIO DA LEITURA: 05/04/1975
TÉRMINO: 16/04/1975
SINOPSE:
Conhecemos o penetrante incipit de Ana
Karenina: «Todas as famílias felizes se parecem umas com as outras, cada
família infeliz é infeliz à sua maneira.» Por outras palavras, a felicidade é
sem história. Os Eygletière oferecem-nos o espectáculo impudico de uma família
que não pode ser feliz - mas corresponde o conceito
de "felicidade familiar" a alguma coisa? - porque, precisamente, os
filhos nunca se limitam a continuar vias abertas; procuram a própria
felicidade; um caminho pessoal, chamemos-lhe, redutoramente, egoísta,
que em todo o caso implica sempre rupturas. Jean-Marc, Françoise e Daniel
ilustram os tremendos cortes que hão-de constituir o tríplice motor
deste romance.
Os cortes protagonizados por
Jean-Marc são ambos inomináveis. Não por pudor da minha parte, mas porque
não faria sentido antecipá-los à leitura do
romance; Daniel será um inesperado pai, aos dezanove anos; também,
para já, basta isto. Françoise, por sua vez, casar-se-á com Alexandre
Kozlov, russo, professor de russo, muito mais velho do que ela.
Troyat é um apaixonado e um
estudioso da cultura russa. Basta termos presentes as suas obras sobre o
quotidiano na Rússia ao tempo do último czar, ou sobre Ivan, oTerrível, ou
sobre Dostoievski: assim, Kozlov é, nas suas mãos, a brilhante personagem
através de que se expõe o combate entre o espírito parisiense
burguês dos anos 50, e a alma russa, ou pelo menos a fibra dessa alma que
produziu os estudantes revolucionários, os idealistas impiedosos, ou esses
niilistas, entre uma inocência quase infantil, que o próprio Dostoievski tão
bem retratara [confira-se, por exemplo, O Idiota] e uma radical
incapacidade para se comover com a realidade; para Kozlov, tudo se resume a um
exercício intelectual, uma experiência irónica e distante - até a sua relação
com Françoise e, principalmente, a «farsa» do casamento com ela. Esta relação e
esta personagem, que tanto me interessaram, ilustram o que eu pretendia dizer
no primeiro parágrafo. São um percurso, entre outros, com uma autonomia
própria, algures no mapa desdobrado sobre a mesa.
AUTOR:
Henri Troyat, nascido com o nome Levon Aslani Thorosian(Լևոն
Ասլանի Թորոսյան) ou Lev Aslanovich Tarasov, (Moscovo,
1 de novembro de 1911 — Paris, 2 de março de 2007)
foi um escritor, ensaísta, novelista e historiador francês de ascendência armênia.
A sua família fugiu da Rússia com
receio da chegada da Revolução
Russa de 1917 quando ele tinha 6 anos de idade. Depois de um
longo exílio, a família estabeleceu-se em Paris em
1920, onde o jovem obteve a nacionalidade, fez a sua escolaridade e mais tarde
se formou em Direito.
Ganhou o seu primeiro
prémio literário aos 24 anos de idade, o "prémio do romance popular".
Em 1938, aos 27 anos, recebeu o prestigiado Prémio
Goncourt, pelo romance "L'Araignée".
Apesar de nunca mais
ter voltado à Rússia, o seu país foi tema recorrente da sua literatura, estando
presente em muitos dos mais de 100 livros, novelas e biografias que publicou,
de que se destacam as biografias de Anton Chekhov, Catarina, a
Grande, Rasputin, Ivan IV, o
Terrível e Leo Tolstoy.
Era o decano da Academia francesa, para a qual foi nomeado
em 1959, e onde ocupou a cadeira #28 até à data da sua morte.
COMO NÃO PODIA DEIXAR DE SER, MAIS UM LIVRO INCRÍVEL...
LEIA-O !!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário