O LÍRIO DA MONTANHA
M. DELLY
FICHA
TÉCNICA
TÍTULO:
O LÍRIO DA MONTANHA - VOL. 2/2(CONTIMUAÇÃO DA CASCATA RUBRA)
TÍTULO ORIGINAL: LES HIBOUX DU NOCHE ROUGE
AUTOR:
M. DELLY
TRADUTOR:
LIGIA ESTRADA
VOL.
BIBLIOTECA DAS MOÇAS Nº 148
LITERATURA:
FRANCESA
GÊNERO:
ROMANCE
EDITORA:
COMPANHIA EDITORA NACIONAL
EDIÇÃO:
2ª
ANO:
1957
IDIOMA:
Português
ESPECIFICAÇÕES:
BROCHURA|148 páginas
ISBN:
S/CÓDIGO
INÍCIO
DA LEITURA: 13/05/1963
TÉRMINO:
18/05/1963
SINOPSE:
A autora
escreve seus romances de amor de uma maneira singela e ingênua, compatível com
as adolescentes da época e por isso estes romances fizeram imenso sucesso e os
corações palpitarem de ternura e amor.
AUTOR:
M. Delly
foi o pseudônimo do casal de irmãos Frédéric Henri Petitjean de la Rosiére
(Vannes, 1870 –Versailles, 1949) e Jeanne Marie Henriette Petitjean de la
Rosiére(Avinhão, 1875–Versailles, 1947), escritores franceses.
Juntos, os irmãos
publicaram mais de uma centena de livros, os quais proporcionavam uma leitura
fácil e acessível, tornando-se especialmente populares numa época de mudanças
estruturais sociais, em que o hábito da leitura começava a ganhar espaço entre
as mulheres jovens da burguesia. As editoras em ritmo de expansão chegavam a
países antes editorialmente inexpressivos. Até a Primeira Guerra Mundial, por
exemplo, os livros brasileiros eram impressos, em sua maioria, na Europa. Em
novembro de 1925, a Companhia Editora Nacional, de Monteiro Lobato, já estava
constituída, e foi a responsável pela publicação da grande maioria dos livros
de M. Delly no Brasil. Os títulos seguiam a mesma linha publicada em Portugal,
na grande maioria pela Editora Livraria Progredior, que traduzira do francês parte
de seus romances. A publicação desses livros, ao lado de outros de igual
pretensão, foi organizada “em um período em que o mercado editorial brasileiro
é marcado pela importação de livros estrangeiros, sobretudo, de livros
franceses e portugueses”.
Com uma literatura romântica,
fácil e agradável, os livros de M. Delly não traziam questionamentos ou
ambições culturais, mas pretendiam entretenimento; no entanto, segundo
estudiosos, “houve a importação de um modelo aristocrático notadamente francês
para a educação feminina, como ler romances, por exemplo, dispositivos que vão
ajudando a constituir culturalmente uma imagem da mulher burguesa”
Para mim, esta foi a autora que marcou o meu
amor pelos livros, desconhecia que eram dois escritores e idealizei M. Delly
como o símbolo dos melhores livros da minha adolescência, devorava todos os
seus livros e em consequência lia todos os livros da Biblioteca das Moças e não
me arrependi, despertavam a ternura e o desejo do amor puro. Devorei grande
parte da coleção, se você tiver oportunidade leia-os...
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