quinta-feira, 18 de agosto de 2022

CARLOS CASTAÑEDA - UMA ESTRANHA REALIDADE

UMA ESTRANHA REALIDADE

CARLOS CASTAÑEDA

FICHA TÉCNICA:
TÍTULO: UMA ESTRANHA REALIDADE
TÍTULO ORIGINAL: A SEPARATE REALITY
AUTOR: CARLOS CASTAÑEDA
VOLUME: ÚNICO
TRADUÇÃO: LUZIA MACHADO DA COSTA
LITERATURA: LITERATURA NORTE-AMERICANA
GÊNERO: MÍSTICA
EDITORA: RECORD
EDIÇÃO: 1ª
ANO: 1971
IDIOMA: Português
ESPECIFICAÇÕES:Brochura|243 páginas
ISBN: S/CÓDIGO
INÍCIO DA LEITURA: 10/04/1975
TÉRMINO: 17/04/1975
 
SINOPSE:
 
      Decidido a pesquisar sobre ervas medicinais, o estudante de antropologia Carlos Castañeda parte para o México, onde conhece o índio yaqui dom Juan Matus. Guiado pela mente desse excêntrico brujo, Castañeda parte em busca de uma sabedoria que extrapola os limites do universo acadêmico e o leva a uma jornada para se tornar um homem de conhecimento. Em Uma estranha realidade, Castañeda conta como os ensinamentos de dom Juan lhe permitiram ver o mundo de maneira diferente, percebendo toda a sua essência. Pela ingestão de alucinógenos, especialmente o peiote, Castañeda era levado a estados de "realidade não comum". Para os feiticeiros, as plantas são veículos que conduzem o homem a certas forças impessoais, e o efeito que elas causam são os "encontros" com tais poderes, a fim de deter seu controle. As experiências junto ao velho índio, que começaram em 1960 e se estenderam até 1973, estão presentes nos livros que influenciaram toda uma geração. Uma estranha realidade é um relato vivo e dramático, que nos traz uma fantástica revelação e ilumina um sistema de conhecimento e percepção tão profundo, quanto qualquer outro já elaborado pela sabedoria oriental
 
AUTOR:
 
      O escritor místico e antropólogo Carlos Castañeda, considerado um dos pais do movimento new age norte-americano, morreu no último dia 27 de abril, aos 72 anos, de câncer no fígado, segundo notícia publicada ontem no jornal "Los Angeles Times".
    Em suas biografias, conta-se que Castañeda recebeu de um feiticeiro o domínio da realidade extra-sensorial. Para isso, ele deveria submeter sua história pessoal e, desde então, o escritor transformou-se num mistério para a imprensa. Ele passou a viver clandestinamente, e suas entrevistas ficaram cada vez mais raras. Isso explica por que a notícia de sua morte foi tratada com tanta discrição.
   No início dos anos 60, influenciado pelas comunidades alternativas, pela geração beat, pelo espírito flower power e seus hippies, Castañeda foi para a fronteira mexicana pesquisar as plantas alucinógenas usadas como remédios pelos índios da região.
     Lá conheceu o bruxo Dom Juan e tornou-se aprendiz de feiticeiro. Castañeda publicou oito livros sobre o relacionamento com seu mestre.
     O escritor virou guru e influenciou milhões de discípulos em todo o mundo com frases como "cada caminho é apenas um entre milhões de caminhos. Se você acha que não deve segui-lo, não precisa ir adiante. O fato de abandoná-lo não pode agredir você, nem pode ofender ninguém."
     "A sua decisão de seguir ou abandonar um caminho deve ser livre de medo ou ambição. Eu lhe aviso: examine cada caminho com atenção e propósito. Experimente-o tantas vezes quanto julgar necessário. E pergunte a você mesmo: esse caminho tem coração? Se tiver, o caminho é bom. Se não tiver, não tem utilidade."
      Apesar de haver biografias sobre o guru, como "Conversando com Carlos Castañeda", de Carmina Fort (ed. Record), há muitos mistérios não desvendados. Alguns autores dizem que Castañeda nasceu no Peru, mas ele se declarava brasileiro, nascido em Juqueri em 25 de dezembro de 1935.
       O escritor naturalizou-se norte-americano e, em 1959, entrou no curso de antropologia, na Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA). Em 1968, obteve o mestrado com "A Erva do Diabo", primeiro trabalho na área que o deixou milionário. Quatro anos mais tarde, publicou "Viagem a Ixtlan", sua tese de doutorado. Em meados dos anos 70, abandonou a carreira de professor de antropologia na UCLA e passou a se dedicar em tempo integral a seus livros e bruxarias.

      Um autor fascinante, pesquisa ”in loco” e escreve sobre essas pesquisas com um nativo e põe suas informações adquiridas nos seus livros, dando-nos uma noção de um mundo totalmente diferente do nosso e de nossos hábitos... Leia-o...

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