sexta-feira, 16 de julho de 2021

VICTOR HUGO - O CORCUNDA DE NOTRE-DAME 46/50

O CORCUNDA DE NOTRE-DAME

VICTOR HUGO


FICHA TÉCNICA
TÍTULO: CORCUNDA DE NOTRE-DAME, O
TÍTULO ORIGINAL: NOTRE-DAME DE PARIS
AUTOR: VICTOR HUGO
VOL. 46/50
LITERATURA: FRANCESA
COLEÇÃO: CLÁSSICOS DA LITERATURA JUVENIL
GÊNERO: AVENTURA
EDITORA: ABRIL CULTURAL
EDIÇÃO: 1ª
ANO: 1973
IDIOMA: Português
ESPECIFICAÇÕES:CAPA DURA|208 páginas
ISBN: SEM CÓDIGO
INÍCIO DA LEITURA: 1980
TÉRMINO:1980
 
SINOPSE:
 
     A obra veio a público originalmente com o título de "Notre-Dame de Paris", e nem sequer se centrava na personagem que a eternizou, uma vez que só quando foi traduzida para a língua inglesa, em 1833, este nome apareceu no título. Em sua origem, constituía-se em um romance histórico, voltado para o público adulto, com o intuito de conscientizá-lo para a necessidade de se conservar a Catedral de Notre-Dame.
      Na obra, Victor Hugo não se limita a descrever apenas a antiga Catedral, mas ilustra historicamente a sociedade da Paris medieval, e os contrastes dos seus personagens, desde os pedintes e ciganos ao rei e à nobreza.
    A história passa-se em 1482, em Paris, a capital de França. A ação desenrola-se dentro e em torno da Catedral de Notre-Dame, na Île de la Cité, no meio do rio Sena. Aqui estavam situados os dois grandes monumentos da cidade à época: a Catedral e o Palácio da Justiça, o que centralizava, na ilha, a religião e o governo de Paris.
      A Catedral, construída em 1330, era a principal igreja de Paris. Além de importante local de oração, aceitava órfãos e pessoas que ali procuravam refúgio da lei.
      As personagens da história provêm de todas as camadas sociais existentes em Paris na Idade Média: membros do clero e fidalgos cruzavam-se com ciganos e mendigos nas ruas da Île de la Cité. Luís XI de França era o soberano à época, e costumava assistir diariamente à missa na Catedral.
Paris não possuía uma força policial. Oficiais da guarda pessoal do rei e grupos de fidalgos patrulhavam as ruas para manterem a ordem.
     Havia então em Paris muitos pobres e sem-abrigo. Alguns destes proscritos eram pedintes, ciganos, pessoas com deficiências, doentes e ladrões. Estes elementos eram percebidos pela sociedade como uma ameaça. O povo cigano era nómada, e mudavam-se de cidade em cidade.
      A Obra gira em torno de um homem coxo e deformado que foi adotado pelo arcediago Claudio Frollo. Batizado de Quasímodo, enfrenta uma série de peripécias por causa de um amor não correspondido por uma bela cigana, Esmeralda.
Esmeralda é uma personagem que representa uma espécie de beleza suprema, quase celestial, o que faz com que dois homens, Quasímodo e Dom Cláudio se apaixonem por ela.
São duas formas de amar diferentes. Quasímodo ama-a de uma forma desinteressada, enquanto Frollo nutre por ela uma enorme paixão, repleta de desejo sexual, embora muitas vezes se note uma grande ternura e carinho pela cigana.
    No entanto, Esmeralda, não corresponde ao amor de nenhum dos dois, preferindo amar Febo, um oficial da guarda real, que apesar de dizer que a ama, tem uma noiva e não nutre nenhum tipo de sentimento por Esmeralda, a não ser desejo.
      A narrativa trata de cada personagem com profundidade, e há quem considere Claudio Frollo a personagem mais profunda do livro. 

       Vida bem diferente da nossa, apresentando um mundo bem anterior ao nosso, o que nos causa estranheza e ao mesmo tempo curiosidade, pois é inimaginável para nós, esse contexto e costumes, diante da atual realidade tecnológica... Leia-o e descubra esse mundo esquecido e de certo modo romântico para nós...

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