O CORCUNDA DE NOTRE-DAME
VICTOR HUGO
FICHA TÉCNICA
TÍTULO: CORCUNDA DE NOTRE-DAME, O
TÍTULO ORIGINAL: NOTRE-DAME DE PARIS
AUTOR: VICTOR HUGO
VOL. 46/50
LITERATURA: FRANCESA
COLEÇÃO: CLÁSSICOS DA LITERATURA JUVENIL
GÊNERO: AVENTURA
EDITORA: ABRIL CULTURAL
EDIÇÃO: 1ª
ANO: 1973
IDIOMA: Português
ESPECIFICAÇÕES:CAPA DURA|208 páginas
ISBN: SEM CÓDIGO
INÍCIO DA LEITURA: 1980
TÉRMINO:1980
SINOPSE:
A
obra veio a público originalmente com o título de "Notre-Dame de Paris",
e nem sequer se centrava na personagem que a eternizou, uma vez que só quando
foi traduzida para a língua inglesa, em 1833, este nome apareceu
no título. Em sua origem, constituía-se em um romance histórico, voltado para o público
adulto, com o intuito de conscientizá-lo para a necessidade de se conservar a Catedral de Notre-Dame.
Na
obra, Victor Hugo não se limita a descrever apenas a antiga Catedral, mas
ilustra historicamente a sociedade da Paris medieval,
e os contrastes dos seus personagens, desde os pedintes e ciganos
ao rei
e à nobreza.
A
história passa-se em 1482,
em Paris, a capital de França. A ação desenrola-se dentro e em torno da
Catedral de Notre-Dame, na Île de la Cité,
no meio do rio Sena.
Aqui estavam situados os dois grandes monumentos da cidade à época: a Catedral
e o Palácio da Justiça, o que centralizava, na ilha, a religião e o governo de
Paris.
A
Catedral, construída em 1330, era a principal igreja
de Paris. Além de importante local de oração, aceitava órfãos e pessoas que ali
procuravam refúgio da lei.
As
personagens da história provêm de todas as camadas sociais existentes em Paris
na Idade Média: membros do clero e fidalgos cruzavam-se com ciganos e mendigos nas ruas da Île de
la Cité. Luís XI de
França era o soberano à época, e costumava assistir diariamente à missa na Catedral.
Paris
não possuía uma força policial. Oficiais da guarda pessoal do rei e grupos de
fidalgos patrulhavam as ruas para manterem a ordem.
Havia
então em Paris muitos pobres e sem-abrigo. Alguns destes proscritos eram
pedintes, ciganos, pessoas com deficiências, doentes e ladrões. Estes elementos
eram percebidos pela sociedade como uma ameaça. O povo cigano era nómada, e
mudavam-se de cidade em cidade.
A
Obra gira em torno de um homem coxo e deformado que foi adotado pelo arcediago Claudio Frollo. Batizado
de Quasímodo, enfrenta uma série de peripécias por causa de um amor não
correspondido por uma bela cigana, Esmeralda.
Esmeralda
é uma personagem que representa uma espécie de beleza suprema, quase celestial,
o que faz com que dois homens, Quasímodo e Dom Cláudio se apaixonem por ela.
São
duas formas de amar diferentes. Quasímodo ama-a de uma forma desinteressada,
enquanto Frollo nutre por ela uma enorme paixão, repleta de desejo sexual,
embora muitas vezes se note uma grande ternura e carinho pela cigana.
No
entanto, Esmeralda, não corresponde ao amor de nenhum dos dois, preferindo amar
Febo, um oficial da guarda real, que apesar de dizer que a ama, tem uma noiva e
não nutre nenhum tipo de sentimento por Esmeralda, a não ser desejo.
A
narrativa trata de cada personagem com profundidade, e há quem considere
Claudio Frollo a personagem mais profunda do livro.
Vida
bem diferente da nossa, apresentando um mundo bem anterior ao nosso, o que nos
causa estranheza e ao mesmo tempo curiosidade, pois é inimaginável para nós,
esse contexto e costumes, diante da atual realidade tecnológica... Leia-o e
descubra esse mundo esquecido e de certo modo romântico para nós...
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