A MENINA SUBMERSA: MEMÓRIAS
CAITLÍN R. KIERNAN
FICHA TÉCNICA:
TÍTULO:MENINA SUBMERSA, A
TÍTULO ORIGINAL: THE DROWNING GIRL: A MEMOIR
AUTOR: KIERNAN, CAITLÍN R.
TRADUÇÃO: ANA RESENDE, CAROLINA CAIRES COELHO
LITERATURA:LITERATURA AMERICANA
GÊNERO: FICÇÃO FANTASIA
EDITORA: DARKSIDE
EDIÇÃO: 1ª
ANO: 2014
IDIOMA: Português
ESPECIFICAÇÕES:Capa Dura|320 páginas
ISBN: 978-85-66636-53-6
INÍCIO DA LEITURA: 25/01/2018
TÉRMINO: 18/02/2018(estou de férias).
SINOPSE:
Uma “obra-prima do terror e da fantasia
dark” da nova geração.
A Menina Submersa: Memórias é um verdadeiro
conto de fadas, uma história de fantasmas habitada por sereias e licantropos. Mas
antes de tudo uma grande história de amor construída como um quebra-cabeça
pós-moderno, uma viagem através do labirinto de uma crescente doença mental. Um
romance repleto de camadas, mitos e mistério, beleza e horror, em um fluxo de
arquétipos que desafiam a primazia do “real” sobre o “verdadeiro” e resultam em
uma das mais poderosas fantasias dark dos últimos anos. Considerado uma
“obra-prima do terror” da nova geração, o romance é repleto de elementos de
realismo mágico e foi indicado a mais de cinco prêmios de literatura
fantástica, e vencedor do importante Bram Stoker Awards 2013. O trabalho
cuidadoso de Caitlín R. Kiernan é nos guiar pela mente de sua personagem India
Morgan Phelps, ou Imp, uma menina que tem nos livros os grandes companheiros na
luta contra seu histórico genético esquizofrênico e paranoico. Filha e neta de
mulheres que buscaram o suicídio como única alternativa, Imp começa a escrever
um livro de memórias para tentar reconstruir seus pensamentos e lutar contra o
que seria “a maldição da família Phelps”, além de buscar suas lembranças sobre
a inusitada Eva Canning, sua relação com a namorada e consigo mesma, que evoca
em muitos momentos a atmosfera de filmes como Azul é a Cor mais Quente (Palma
de Ouro em Cannes, 2013) e Almas Gêmeas (1994), de Peter Jackson. Não se
assuste: é um livro dentro de um livro, e a incoerência uma isca para uma
viagem mais profunda, onde a autora se aproxima de grandes nomes como Edgar
Allan Poe e HP Lovecraft, que enxergaram o terror em um universo simples e
trivial – na rua ao lado ou nas plácidas águas escuras do rio que passa perto
de casa –, e sabem que o medo real nos habita. Caitlín dialoga ainda com o
universo insólito de artistas como P.G. Wodehouse, David Lynch e Tim Burton, e
o enigmático personagem Sandman, de Neil Gaiman, com quem aliás, trabalhou,
escrevendo The Dreaming, spin-off derivado da obra-prima de Gaiman. A Menina
Submersa evoca também as obras de Lewis Carrol, Emily Dickinson e a Ofélia, de
Hamlet, clássica peça de Shakespeare, além de referências diretas a artistas
mulheres que deram um fim trágico à sua existência, como a escritora Virginia
Woolf. Com uma narração intrigante, não linear e uma prosa magnífica, Caitlín
vai moldando a sua obsessiva personagem. Imp é uma narradora não confiável e
que testa o leitor durante toda a viagem, interrompe a si mesma, insere contos
que escreveu, pedaços de poesia, descrições de quadros e referências a artistas
reais e imaginários durante a narrativa. Ao fazer isso, a autora consegue criar
algo inteiramente novo dentro do mundo do horror, da fantasia e do thriller
psicológico. A epígrafe do livro, retirada de uma música da banda Radiohead –
“There There” –, diz muito sobre o que nos espera: “Sempre ha´ um canto de
sereia que te seduz para o naufra´gio”. A Menina Submersa é como esse canto,
que nos hipnotiza até que
tenhamos virado a última página, e fica conosco para sempre ao lado de nossas
melhores lembranças.
Sinceramente, foi difícil ler esse livro.
Não é o meu gênero e com isso, esforçava-me para lê-lo, atendendo ao pedido de
um amigo, que gostaria de trocar impressões sobre o livro comigo, mas não creio
que vá ser de muita valia, pois esforcei-me muito, mas não consegui olhá-lo
como algo agradáve, a prova está no tempo que levei para lê-lo e eu estava de
férias. Foi árduo. Provavelmente para quem admira o gênero deve ser ótimo, mas
para mim foi sem pés nem cabeça e não despertou nenhum interesse maior em mim,
apesar de ter-me esforçado para tentar entender e apreciar, mas não deu. Leia e
veja se você diverge de mim, pois os livros são feitos para serem lidos...
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