sábado, 24 de fevereiro de 2018

KIERNAN, CAITILÍN R. - A MENINA SUBMERSA

A MENINA SUBMERSA: MEMÓRIAS
CAITLÍN R. KIERNAN

FICHA TÉCNICA:
TÍTULO:MENINA SUBMERSA, A
TÍTULO ORIGINAL: THE DROWNING GIRL: A MEMOIR
AUTOR: KIERNAN, CAITLÍN R.
TRADUÇÃO: ANA RESENDE, CAROLINA CAIRES COELHO
LITERATURA:LITERATURA AMERICANA
GÊNERO: FICÇÃO FANTASIA
EDITORA: DARKSIDE
EDIÇÃO: 1ª
ANO: 2014
IDIOMA: Português
ESPECIFICAÇÕES:Capa Dura|320 páginas
ISBN: 978-85-66636-53-6
INÍCIO DA LEITURA: 25/01/2018
TÉRMINO: 18/02/2018(estou de férias).

SINOPSE:

Uma “obra-prima do terror e da fantasia dark” da nova geração.
A Menina Submersa: Memórias é um verdadeiro conto de fadas, uma história de fantasmas habitada por sereias e licantropos. Mas antes de tudo uma grande história de amor construída como um quebra-cabeça pós-moderno, uma viagem através do labirinto de uma crescente doença mental. Um romance repleto de camadas, mitos e mistério, beleza e horror, em um fluxo de arquétipos que desafiam a primazia do “real” sobre o “verdadeiro” e resultam em uma das mais poderosas fantasias dark dos últimos anos. Considerado uma “obra-prima do terror” da nova geração, o romance é repleto de elementos de realismo mágico e foi indicado a mais de cinco prêmios de literatura fantástica, e vencedor do importante Bram Stoker Awards 2013. O trabalho cuidadoso de Caitlín R. Kiernan é nos guiar pela mente de sua personagem India Morgan Phelps, ou Imp, uma menina que tem nos livros os grandes companheiros na luta contra seu histórico genético esquizofrênico e paranoico. Filha e neta de mulheres que buscaram o suicídio como única alternativa, Imp começa a escrever um livro de memórias para tentar reconstruir seus pensamentos e lutar contra o que seria “a maldição da família Phelps”, além de buscar suas lembranças sobre a inusitada Eva Canning, sua relação com a namorada e consigo mesma, que evoca em muitos momentos a atmosfera de filmes como Azul é a Cor mais Quente (Palma de Ouro em Cannes, 2013) e Almas Gêmeas (1994), de Peter Jackson. Não se assuste: é um livro dentro de um livro, e a incoerência uma isca para uma viagem mais profunda, onde a autora se aproxima de grandes nomes como Edgar Allan Poe e HP Lovecraft, que enxergaram o terror em um universo simples e trivial – na rua ao lado ou nas plácidas águas escuras do rio que passa perto de casa –, e sabem que o medo real nos habita. Caitlín dialoga ainda com o universo insólito de artistas como P.G. Wodehouse, David Lynch e Tim Burton, e o enigmático personagem Sandman, de Neil Gaiman, com quem aliás, trabalhou, escrevendo The Dreaming, spin-off derivado da obra-prima de Gaiman. A Menina Submersa evoca também as obras de Lewis Carrol, Emily Dickinson e a Ofélia, de Hamlet, clássica peça de Shakespeare, além de referências diretas a artistas mulheres que deram um fim trágico à sua existência, como a escritora Virginia Woolf. Com uma narração intrigante, não linear e uma prosa magnífica, Caitlín vai moldando a sua obsessiva personagem. Imp é uma narradora não confiável e que testa o leitor durante toda a viagem, interrompe a si mesma, insere contos que escreveu, pedaços de poesia, descrições de quadros e referências a artistas reais e imaginários durante a narrativa. Ao fazer isso, a autora consegue criar algo inteiramente novo dentro do mundo do horror, da fantasia e do thriller psicológico. A epígrafe do livro, retirada de uma música da banda Radiohead – “There There” –, diz muito sobre o que nos espera: “Sempre ha´ um canto de sereia que te seduz para o naufra´gio”. A Menina Submersa é como esse canto, que nos hipnotiza até que tenhamos virado a última página, e fica conosco para sempre ao lado de nossas melhores lembranças.Resultado de imagem para TERROR
Sinceramente, foi difícil ler esse livro. Não é o meu gênero e com isso, esforçava-me para lê-lo, atendendo ao pedido de um amigo, que gostaria de trocar impressões sobre o livro comigo, mas não creio que vá ser de muita valia, pois esforcei-me muito, mas não consegui olhá-lo como algo agradáve, a prova está no tempo que levei para lê-lo e eu estava de férias. Foi árduo. Provavelmente para quem admira o gênero deve ser ótimo, mas para mim foi sem pés nem cabeça e não despertou nenhum interesse maior em mim, apesar de ter-me esforçado para tentar entender e apreciar, mas não deu. Leia e veja se você diverge de mim, pois os livros são feitos para serem lidos...

Nenhum comentário:

Postar um comentário