AS DUAS
FACES DE JANEIRO
HIGHSMITH,
PATRICIA

FICHA
TÉCNICA:
TÍTULO:AS DUAS FACES DE JANEIRO
TÍTULO
ORIGINAL: THE TWO
FACES OF JANUARY
AUTOR: PATRICIA HIGHSMITH
TRADUÇÃO: MARCELO PEN
LITERATURA:LITERATURA NORTE-AMERICANA
GÊNERO: FICÇÃO POLICIAL E MISTÉRIO
EDITORA: A GIRAFA
EDIÇÃO: 1ª
ANO: 2004
IDIOMA: Português
ESPECIFICAÇÕES:Brochura|357 páginas
ISBN: 85-89876-24-1
INÍCIO DA LEITURA: 24/12/2017
TÉRMINO: 30/12/2017(trabalho – dou aula).
SINOPSE:
Ao seguir os passos de Chester MacFarland
até o interior do luxuoso Hotel King’s Palace, em Atenas, Rydal Keener não
podia imaginar que esse homem que parecia ser o duplo de seu pai era um
estelionatário em quem a polícia americana adoraria pôr as mãos... Nem mesmo
que o surpreenderia arrastando o cadáver de um detetive grego que o bandido
acabara de assassinar. De repente, Rydal se vê ajudando Chester a ocultar o
corpo. Será que uma das razões para o ato impensado do rapaz não seria Colette,
a sedutora mulher de Chester? A moça também lhe lembrava alguém: sua prima
Agnes, por quem se apaixonara aos 15 anos.
Enredados num jogo de contornos arriscados,
os três iniciam uma fuga tortuosa por entre ruínas milenares, vielas escuras e
hotéis decadentes. Uma viagem da qual nem todos escaparão vivos... Contada ora
sob a perspectiva de Chester, ora do ponto de vista de Rydal, As duas faces de
janeiro é um dos romances mais simbólicos de Patricia Highsmith. Reunindo
intriga policial, motivos psicanalíticos e referências mitológicas, a autora
tece uma fábula tensa e sombria sobre os dilemas do ser humano, aprisionado nos
labirintos indecifráveis entre a vida e a morte. (Marcelo Pen, tradutor).

CURIOSIDADE:
Jano, o deus romano que tem duas faces
voltadas para direções opostas, uma para o passado, outra para o futuro, serve
como metáfora para simbolizar que a ciência pode ser utilizada tanto
para o bem quanto para o mal.
Suponhamos o ano de 1912. Uma das faces de
Jano, olhando então para o passado, terá visto o alemão Fritz Haber (1868-1934)
como um paladino da humanidade, por ter criado em 1909 um processo de produção
de amônia para fertilizantes, sem o qual não haveria alimentos suficientes para
as necessidades do mundo. Não fosse pelos fertilizantes nitrogenados, a
população mundial não teria alcançado senão 50 % dos seus níveis atuais. Por
esta razão, Haber ganhou merecidamente o Prêmio Nobel de Química, em 1918.
Ainda em 1912, a outra face de Jano, a que
olha para o futuro, pôde contemplar o mesmo Fritz Haber usando gás cloro contra
os inimigos, o que foi feito pela primeira vez na Batalha de Ypres, na Bélgica,
em 22 de abril de 1915, com o próprio Haber conduzindo as operações. Era o
início de uma crônica de extermínio que, só na Primeira Guerra Mundial,
registra a morte de mais de cem mil soldados. Clara Haber, que também era
cientista, suicidou-se com um tiro no peito, em protesto contra a atuação do
marido no front da guerra química.
O livro é intrigante. Já não é o primeiro
livro, que leio dessa autora e ela tem uma maneira de escrever, que nos leva
por linhas tortuosas a tentar desvendar o mistério que ela trama de uma maneira
singular, mas é sempre um desfecho imprevisível, pelo menos para mim. Leia-o e forme
o seu ponto de vista sobre ela...
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