O MESTRE DE CERIMÔNIA
MORRIS WEST
FICHA
TÉCNICA
TÍTULO: O MESTRE DE
CERIMÔNIA
TÍTULO ORIGINAL: THE RINGMASTER
AUTOR: MORRIS WEST
VOL.: ÚNICO
TRADUÇÃO: A. B. PINHEIRO DE
LEMOS
LITERATURA: AUSTRALIANA
GÊNERO: FICÇÃO E INTRIGA
EDIÇÃO: 1ª
ANO: 1994
IDIOMA: Português
ESPECIFICAÇÕES: CAPA DURA|382
páginas
ISBN: 85-332-0571-6
SINOPSE
Morris West se tornou um dos mais
populares autores australianos de sua época ao criar diversos best-sellers que
mostraram as dificuldades em entender o que é certo e errado e sobre a natureza
da espiritualidade. Apesar de ser um católico praticante até morrer em 10 de
outubro de 1999, West não deixava de criticar posições da Igreja das quais
discordava. Muitos de seus romances tratam de papas, as intrigas internas do
Vaticano e como o poder do catolicismo se alastra pela política internacional.
Mas o atual romance não trata de
espiritualidade e sim de interesses econômicos. Cria uma situação em que a
Rússia necessita de ajuda, pois está em crise não só econômica e de possível
falência como de mantimentos para a sua população e é neste ambiente que gira o
romance, com intrigas, alianças, desconfianças, amores, ganância e todo o tipo
de tramas que podem ser urdidas pelo mestre dos mestres Morris West.
Li um comentário em que o crítico
menosprezava este livro de Morris West, enaltecia os outros, mas este o punha
como um livro menor. Quando nos dedicamos à leitura, devemos absorver o máximo
de informações que o autor generosamente nos apresenta de uma maneira aprazível
e confesso que fiquei enfeitiçada também com mais este livro de Morris West,
li-o exatamente porque na minha juventude li muito o autor e me surgiu a
oportunidade de conhecer este livro que ainda não havia tido a oportunidade de
degustar. Achei-o infinitamente delicioso e pesado, por isso não o devorei,
li-o lentamente, se faz necessária a reflexão e nele encontrei tantas
informações que me fazem compreender um pouco mais a postura dos dirigentes,
dos homens de posses e dos políticos, quando promovem alianças econômicas e
como as olham e propõem, não necessariamente para ajudar o próximo, acredito
que mais a si mesmos. Leia e conclua...
O pensamento de abertura é no mínimo
irônico:
“Circo. Um lugar em que cavalos, pôneis
e elefantes podem assistir a homens, mulheres e crianças bancando os idiotas.”
“The Devil’s Dictionary
Ambrose Bierce
1881-1911)”
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