À ESQUERDA, À
DIREITA
JIMMY LIAO
FICHA TÉCNICA
TÍTULO: À ESQUERDA, À DIREITA (EM PORTUGAL: DESENCONTROS)
TÍTULO ORIGINAL: TURNLEFT, TURN RIGHTAUTOR: LIAO, JIMMY
TRADUÇÃO: Não Encontrei
LITERATURA: FICÇÃO
GÊNERO: CONVIVÊNCIA
EDITORA: MOITARA
EDIÇÃO: 1ª
ANO: 2012
IDIOMA: Português
ESPECIFICAÇÕES:BROCHURA|132 páginas
ISBN: 978-85-8072-027-3
INÍCIO DA LEITURA: 2014
TÉRMINO:2014
SINOPSE:
Sempre
que sai, não importa aonde vá, ela costuma virar à esquerda. Ele, por sua vez,
pega sempre à direita. Nunca se encontram, como a maior parte das pessoas da
cidade. Tão perto e tão longe. Porém, quando menos esperam, um acaso os une. E
os separa. No transcurso das estações, sonham em reviver aquela paixão que nem
mesmo têm certeza de terem vivido. Delicada história de amor numa grande metrópole.
Ela vive num velho bloco de apartamentos num bairro dos arredores da cidade. Sempre que sai, onde quer que vá, vira sempre à esquerda. Ele vive num velho bloco de apartamentos num bairro dos arredores da cidade. Sempre que sai, onde quer que vá, vira sempre à direita… Tão real como a própria vida, "Desencontros" é a história de duas personagens solitárias, com um certo vazio existencial, que, apesar de viverem separadas apenas por uma parede, não se conhecem e nunca se cruzam. A dupla estrutura narrativa e visual desta obra assenta, por um lado, num registo diarístico emocional e meteorológico, que se complementa com a presença de uma voz omnisciente, muito sensível; e, por outro, numa sucessão de ilustrações panorâmicas, em formato de vinheta, que, em determinadas passagens da narrativa, chegam a combinar cenas paralelas numa construção semelhante à do cinema ou da novela gráfica. Os leitores assistem ao encontro entre os dois protagonistas: um verdadeiro amor à primeira vista, mas infelizmente tão fugaz quanto efémero. A impossibilidade de se voltarem a encontrar, determinada por um acaso infeliz, a incerteza, a tristeza ou a resignação são as etapas seguintes que ambos percorrem numa peripécia vital, que se poderia resumir na expressão "tão longe mas tão perto". Tudo isto até um desenlace inesperado que o autor deixa em aberto, submetendo-o à interpretação do leitor. Através deste drama quotidiano sobre a busca da felicidade, Jimmy Liao tece também uma reflexão sobre a rotina, o individualismo e o isolamento das pessoas num grande centro urbano, com recurso a um tom poético e melancólico, próximo e introspetivo, a par de abundantes paralelismos literários. A nível artístico, as imagens realistas mesclam-se com poderosas metáforas visuais, numa linguagem simbólica plena de referências pictóricas e arquitetónicas, onde a marca da passagem do tempo, através da mudança das estações, está sempre presente.
Ela vive num velho bloco de apartamentos num bairro dos arredores da cidade. Sempre que sai, onde quer que vá, vira sempre à esquerda. Ele vive num velho bloco de apartamentos num bairro dos arredores da cidade. Sempre que sai, onde quer que vá, vira sempre à direita… Tão real como a própria vida, "Desencontros" é a história de duas personagens solitárias, com um certo vazio existencial, que, apesar de viverem separadas apenas por uma parede, não se conhecem e nunca se cruzam. A dupla estrutura narrativa e visual desta obra assenta, por um lado, num registo diarístico emocional e meteorológico, que se complementa com a presença de uma voz omnisciente, muito sensível; e, por outro, numa sucessão de ilustrações panorâmicas, em formato de vinheta, que, em determinadas passagens da narrativa, chegam a combinar cenas paralelas numa construção semelhante à do cinema ou da novela gráfica. Os leitores assistem ao encontro entre os dois protagonistas: um verdadeiro amor à primeira vista, mas infelizmente tão fugaz quanto efémero. A impossibilidade de se voltarem a encontrar, determinada por um acaso infeliz, a incerteza, a tristeza ou a resignação são as etapas seguintes que ambos percorrem numa peripécia vital, que se poderia resumir na expressão "tão longe mas tão perto". Tudo isto até um desenlace inesperado que o autor deixa em aberto, submetendo-o à interpretação do leitor. Através deste drama quotidiano sobre a busca da felicidade, Jimmy Liao tece também uma reflexão sobre a rotina, o individualismo e o isolamento das pessoas num grande centro urbano, com recurso a um tom poético e melancólico, próximo e introspetivo, a par de abundantes paralelismos literários. A nível artístico, as imagens realistas mesclam-se com poderosas metáforas visuais, numa linguagem simbólica plena de referências pictóricas e arquitetónicas, onde a marca da passagem do tempo, através da mudança das estações, está sempre presente.
Livro interessante para ensinar as pessoas a se
situarem neste nosso mundo, cheio de encruzilhadas, de encontros e
desencontros, então de maneira lúdica faz-nos perceber a necessidade de senso
de orientação e o respeito aos outros.
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